Vice de Bolsonaro defende o Fim da Estabilidade no Serviço Público

Nós vivemos em um país democrático, onde todos são livres para votar em quem quiserem. Por isso, em nenhum momento, temos a intenção de influenciar o seu voto.
No entanto, um fato envolvendo o candidato a Vice-Presidente da República, o vice do Bolsonaro, pode impactar severamente as vidas dos servidores públicos e, logicamente, das pessoas que estudam visando a aprovação em concursos públicos.
No município de Bagé/RS, o general Hamilton Mourão, candidato a Vice-Presidente da República, defendeu o fim da estabilidade no serviço público.
Vice de Bolsonaro defende o Fim da Estabilidade no Serviço Público

O fim da estabilidade

Veja a seguir as palavras proferidas pelo próprio candidato (conforme noticiado pelo Jornal Zero Hora):
Por que uma pessoa faz um concurso e no dia seguinte está estável no emprego? Ela não precisa mais se preocupar. Não é assim que as coisas se comportam. Tem que haver uma mudança e aproximar o serviço público para o que é a atividade privada.

O fim do décimo terceiro salário

Já na terça-feira, ao realizar uma palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS), o candidato a vice de Bolsonaro defendeu uma "implementação séria da reforma trabalhista", atacando direitos como o 13º salário e o pagamento adicional de férias. De acordo com ele, os direitos trabalhistas são "jabuticabas".
Novamente, palavras do candidato:
Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada doze, como é que nós pagamos treze? É complicado, e é o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí, é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo.
O núcleo da campanha de Bolsonaro chegou a orientar uma participação mais discreta do general Mourão para evitar declaração polêmicas e um desgaste da campanha, tendo em vista que o presidenciável Jair Bolsonaro ainda se encontra hospitalizado se recuperando do atentado a faca que sofreu.
Como informamos no início dessa matéria, todos somos livres para escolhermos nossos representantes, mas devemos pelo menos conhecer as suas ideias.

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